O tempo.

É. Ele passa. Não tem jeito. Não conseguimos fugir disso. Os nossos sorrisos nunca tiveram nem aí pra ele. Nossos momentos, eram nossos. Impossível não ter essa sensação nesses momentos. A bebida, as conquistas, a alegria de estarmos juntos ali, naquele momento, naqueles momentos. Um quarteto, que na realidade era o quinteto MGKJR (Genga não saiu nessa foto não sei porque). Mas é assim: o tempo tem essa qualidade: o de nos dar a alegria de olhar pra trás e ver quão sérios estamos nesses sorrisos. Sério mesmo! Estamos tão sérios que nem imaginávamos que ele ia passar. E ele passou. Mas o tempo tem também os seus defeitos: um deles é o de não deixar a gente viver isso sempre. Infelizmente.

IN MEMORIAN: Manel Gasolina e Roberto Farias. Saudades sempre.

Carteira do INPS pra que mesmo?

Não sei quem cortou esse cabelo. Certamente foi com uma lata de sardinha. Pode ter sido "Roulien" ou, quem sabe, a minha mãe, na latada que tínhamos no quintal da casa que morávamos na Rua José Carvalho, imediatamente atrás da Paróquia de Nossa Senhora da Penha. Por incrível que pareça eu tinha a carteirinha do antigo INPS. Acho que precisei dela algumas vezes, mas muito pouco. Talvez para curar uma "dordolha" ou os meus sempre constantes "terçóis". Tive algumas "impinjas", é certo, mas nada que uma "violeta de genciana" não acabasse. As "cabeças de prego" apareciam de vez em quando, mas aí tinha o "Basilicão" que puxava tudo, até o "carnegão", que vinha muito depois de muito "sangue-pisado". Aí, tinha que usar vários capuchos de algodão, que vinha dentro de uma caixinha, separado com um papel roxo. Voltando aos "terçóis", lembro bem que tive que tomar levedura de cerveja para "limpar o sangue", pois "esse é um problema no sangue", diziam, não sei quem. Tomei sulfa-rosa, colocava uma pomada marrom que não recordo o nome agora (será que era oftil? rsrsr). Até óculos usei por causa dos terçóis. Tenho foto e tudo, mas depois mostro. Lembro que uma vez brincava eu em um parque infantil que tinha no Parque Municipal. Sim, ainda era no tempo do zoológico, com "porco-espinho" e tudo. Fui descer no escorregador de sapato tipo vulcabrás. Minhas pernas se abriram e engancharam nas laterais do escorregador. Com a inércia dei um "pulo de ponta" lá em baixo, ainda no escorregador. "Furei e cabeça". Me levaram nos braços direto pro Hospital São Francisco, que, ainda bem, era logo ali, vizinho. Ainda tenho a cicatriz. Outra doença que tive nesse período foi sarampo. Mas curei logo. Tive ainda "papeira" e "catapora", mas não lembro nunca de ter que usar o cartão do INPS. Foi tudo curado em casa, com as "meizinhas" de Vovó e mamãe. É desse período que tenho ainda hoje grande admiração pela cura através das plantas. Adoro mel de malva, chás em geral, mel de abelha, óleos medicianais, etc. Hoje não tenho carteira do INPS, nem do INSS, nem da UNIMED. O que tenho hoje é muita saúde, a não ser... deixa ver!

Pintado à mão

As cores existem para te dar um sinal. A luz, que as faz ter várias nuances, é quem tem o papel mais importante neste cenário. Pinceladas de luzes e cores, tornam as telas uma mensagem. Na formação do todo, o uno pode ser um pixel ou um pequeno ponto preto, ou branco. Na realidade qualquer incidência da luz externa e a captação do seu olho é quem vai dar a forma e dessa forma te passará uma mensagem que, captada pelo teu cérebro, transformará a tua visão. Sinta isso, veja as cores, veja a luz, veja a imagem como um todo, mas imagine os milhões de pequenos grãos de cores, ou de pixels que existem para fazer o todo.
Esse sou eu, uma foto que transformei numa pintura com a ajuda da tecnologia, mas se tivesse um pincel, pode ter certeza, não faria o mesmo, pois são duas situações, até porque o espelho já vai me refletir de outra modo.
Pra vocês.
Beijos.